[DESCRIÇÃO] - Centro Pokémon

O Centro Pokémon de Viridian não é muito sofisticado, assim como a cidade. É algo mais rural, feito completamente de madeira, porém, bastante confortável. Assim como os demais, o Centro dessa cidade tem dois andares: o primeiro onde é o salão da recepção, onde a Enfermeira Joy estará apta para curar seus Pokémon e o segundo, onde você pode alugar um quarto e ficar por lá para passar a noite.

Aqui também você pode se alimentar, tomar banho e fazer até mesmo trocas pelo PC System. Aproveite o Centro Pokémon da cidade!

Cheguei ao Centro Pokémon e coloquei meus dois Pokémon a serem recuperados com a tal Enfermeira Joy. Esta sempre muito simpática, pegou ambas as Poké Balls numa pratileira com espaços esféricos e a depositou numa máquina logo atrás de si. Apitou por alguns instantes e eu me retirei dali depois de alguns minutos com ambas as esferas bicolores dentro de minha bolsa lateral.

Agradeci o atendimento e passei para o andar superior, onde descansei um pouco e voltei a arrumar minhas coisas. A Enfermeira novamente chegou com um prato repleto de frutas deliciosas que eu tive prazer de comê-las e manter-me alimentada (afinal eu estava sentindo uma fome durante a corrida pela White Lotus).

— Muito bem... Eu lembro de uma Rota aqui do lado que meus pais nunca me deixavam ir. Comentei comigo mesma, retirando a coroa de flores feita por Clefairy a mim e a coloquei dentro da bolsa: seria uma lembrança que eu levaria de Viridian. Olhei para aquele lugar ao meu redor feito de madeira e então suspirei fundo: eu ainda estaria de volta ali mais uma vez antes de realmente partir.

Desci as escadas e retirei-me do recinto, indo para a tal Rota 22.

Recuperei meus Pokémon (Cleffa e Flabébé); me alimentei; dormi.

 

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Estava de volta naquele Centro Pokémon. Era a terceira e última vez que eu passaria por ali, não queria ficar mais nem mesmo um dia em Viridian. Dois dias de minha jornada haviam sido consumidos naquela cidade; não que seja algo ruim, por parte, fora bom: consegui capturar diversos Pokémon, incluindo White Lotus, que agora é bem próxima de Morgana, minha Cleffa. Esta que inclusive, já vinha toda saltitante em minha direção.

— Cleff! Dizia seu nome e dava pulinhos, aproximando-se de mim.

— Fico feliz em saber que está tudo bem com você, Morg. E então, veio diretamente no meu colo, me dando um abraço. Logo mais, vinha a Enfermeira Joy com uma bandeja contendo três Poké Balls. Suspeitei que fossem do casal de Shellos, Corsola e... Cadê Flabébé?

Foi quando a fadinha que segurava no caule de uma minúscula flor branca surgiu de trás da orelha de Morgana, flutuando e então pousando em meu ombro, mesclando-se em meus cabelos como fazia de costume. Sorri com aquilo e fiquei aliviada. Aquelas duas já era muito próximas de mim... Não conseguiria seguir minha jornada sem elas.

A Enfermeira falou que ambas se recuperaram muito bem, em especial a Cleffinha, que parecia ter uma aptidão para regeneração ainda maior do que a Flabébé e os outros. Perguntei-me se era por ter lutado já em mais batalhas e já ter certa experiência. Agradeci, e então, carregando um singelo sorriso no rosto, a mulher de cabelos rosados deixou o corredor do segundo andar.

— Preciso fazer uma coisa antes de partirmos para a próxima cidade... W-Lotus surgiu abrindo minhas mechas de cabelo que caíam sobre o ombro, como se fossem cortinas. — E-Eu não posso seguir com esses Pokémon. É difícil saber que eu os capturei para deixá-los presos em um sistema de computador, mas eu não posso.

Morgana e White Lotus pareceram bem abaladas com aquilo. Ambas pareciam querer muito que Corsola seguisse conosco, e também achavam o casal de Shellos interessante no time. Mas eu disse que treinaria apenas os Pokémon do tipo Fairy, isso é uma promessa... Admito que fui pouco egoísta em pensar que poderia capturar os Pokémon para ajudar-lhes em explorar o mapa por toda Kanto. Tola.

No fim, a Flabébé apenas tocou levemente meu rosto como se me entendesse e consolasse, e Cleffa também parecia ter aceitado minha decisão. Ambas eram bem compreensivas e eu agradeci muito por isso.

Segui até o quarto que Joy havia deixado por minha conta e então deixei tudo por lá, incluindo a dupla de fadinhas. Segui apenas com aquelas três Poké Balls em mãos até o computador mais próximo que havia ali. Assim que coloquei as esferas em um tipo de "teleportador" embutido, deparei-me com um sistema de trocas globais. Aquilo me chamou atenção... Fui procurar ler mais sobre, e descobri que tratava-se de uma maneira que aventureiros de todo o mundo podiam trocar seus Pokémon apenas depositando-os no PC dos Centro Pokémon. Aquilo queria dizer de certa forma que eu ainda podia dar um lar àqueles Pokémon capturados... É isso! Irei colocá-los para troca. Depositei suas Poké Balls ali, e então, teve todo um procedimento de teleportar os meus Pokémon para o sistema virtual, pude ver Corsola e o casal de Shellos serem enviados ao Global Trade.

— Feito... Murmurei, ainda me sentindo pouco culpada pelo que fiz. Joy estava muito ocupada atendendo alguns treinadores que chegavam com seus Pokémon feridos, não dei muita atenção.


Acordei naquela cama macia um pouco assustada. Dormindo em cima de mim estava Morgana e W-Lotus, ambas respirando lentamente e de maneira bem serena. Olhei para o relógio ao meu lado: marcava exatamente onze horas e cinco minutos. Eu tinha dormido sem nem mesmo perceber, provavelmente tinha desmaiado na cama. Eu não podia ficar naquela cidade, não queria nem mesmo mais sentir seu aroma.

Vasculhei o criado mudo ao meu lado até achar as Poké Ball de Morgane e de White Lotus, e na sequência as retornei. Peguei as frutas que Joy havia me entregado anteriormente e passei a comê-las enquanto arrumava meus itens dentro de minha bolsa, também bebi um suco natural que supostamente também fora Joy que deixara ali no criado mudo e então estava pronta para partir.

No térreo me despedi da Enfermeira e chegamos a conversar um pouco.

— Deixa eu adivinhar, Pewter, não é? Perguntou, sempre muito simpática.

— Sim... É pra lá que estou seguindo. Respondi.

— Entendo. Espero que não tenha complicações pelo caminho, Cassandra. Muitos treinadores desistem de suas jornadas ao saberem que terão de atravessar a Viridian Forest. Engoli a seco suas palavras, e então, nos despedimos com um abraço. Segui para fora do recinto, sentindo aquele vento gélido me deixar desconfortável mesmo nas minhas roupas mais agasalhadas.

Rumei para fora daquela cidade.

> Basicamente, dormi e me alimentei, fiz necessidades básicas, depositei Casal de Shellos e o Corsola no BOX, recuperei minhas Pokémon e só.