Jornada em busca de poder

Flabébé
Flabebe



Quando uma Flabébé encontra uma flor que goste, ela habita nela durante toda sua vida, sendo capaz de extrair os poderes ocultos de sua flor e transformá-los em golpes enquanto batalha. Acredita-se que a flor que Flabébé segura torna-se parte de seu corpo. A cor de sua flor varia de acordo com o local onde ela pegou sua flor pela primeira vez. Ela flutua no abraço do vento com o coração tranquilo.

Off: Flor dela é preta..

A cor preta era uma cor enigmática, representava a morte, o isolamento, o medo e a solidão, entre outras coisas as quais eu não conseguia me lembrar agora. Se desejasse ser uma miko quando voltasse ao templo teria de me esforçar um pouco mais, mas pelo menos eu sabia que não se tratava de um espirito. Pelo menos isso eu tinha certeza e era um bom começo.

- Olá Flabébé! - Olhei a pequena e diminuta criaturinha tentando não assusta-la muito, pelo que dizia a pokédex ela se juntava a uma flor muito especial, e se aquela flor fosse um reflexo de sua personalidade como estava desconfiada que fosse eu não desejava assusta-la. - Como vai você?

Dediquei-lhe o meu melhor sorriso simpático, nem muito aberto, nem muito fechado, nem muito divertido, nem muito superficial. Eu realmente não queria que ela se afastasse, parecia solitária e aquilo em deixava triste, era uma bela criaturinha e parecia realmente especial.

O vento batia sobre as flores do campo e levava a flor e flabébé de um lado para o outro, era divertido ficar observando a forma como ela parecia dançar com o balanço do vento, fiquei feliz quando ela começou sua pequena dança ao redor de meu corpo, não parecia estar assustada com a minha presença e aquilo me alegrava bastante.

- Você é muito lindinha sabia? - Perguntei apenas observando, tinha medo de chegar mais perto e ela fugir para longe, nem todos os pokémons eram como Tau. - Você também gosta do vento não é?

Estava entretida e feliz com a pequena criaturinha pokémon, e também estava feliz por vê-la se soltando e se sentindo confortável com minha presença, talvez tentasse captura-la e leva-la comigo em minha jornada.

- Flabébé você gostaria de ir comigo em uma jornada?

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Veja o que acha das imagens Sam

off: que bom, não gostei muito dessa cor preta, o cinza tinha ficado mais interessante, mas era ... cinza.

Eu estava feliz por ter conseguido mais um amigo, flabébé havia sido sugada pela luz vermelha para dentro da esfera e estava segura dentro da mochila com os outros três pokémons. Ari a Fennekin de fogo, Tau o Meowth normal, e Gem a Horsea de água e agora também tinha flabébé, um pokémon fada.

Estava prestes a partir quando algo junto a grama chamou minha atenção, era pequeno e não havia incomodado quando me sentei, peguei o item que me chamou a atenção e coloquei-o na bolsa dentro de um lenço, eu tinha uma leve ideia do que seria aquele tipo de item, mas perguntaria a enfermeira de Viridian quando chegasse a cidade.

Retornando a caminhada que me levaria a cidade de Viridian a rota 01 parecia aguardar novas surpresas naquela tarde que ao poucos se tornava cinzenta devido as nuvens que se juntavam umas as outras no céu antes claro.

- É parece que vai chover logo logo.

O tempo ficava cada vez pior, os pokémons começavam a correr para escapar da chuva em busca do abrigo acolhedor de seus lares, alguns pelo chão, outros pelo ar, e desconfiava que até por debaixo da terra alguns deles punham a se movimentar, mas era apenas uma intuição.

Em meio a toda aquela movimentação era natural que uma hora ou outra um pokémon viesse a esbarrar em mim, eu não era algo estático ou incomum para ser ignorada pelas leis da física, como Murphy.

O pequeno voador caiu no chão quando se chocou contra o corpo estranho, a pobre criaturinha parecia ter se perdido em meio aquela colisão, piava e observava a tudo com muita atenção, parecendo procurar seu rumo na vida.

- Olá pequenino! - Pegue a agenda digital e tentei não assustar o pokémon mais do que já estava assustado, mas eu já começava a desconfiar que os pokémons não tinham tanto medo assim daquela luz vermelha que fazia barulhos engraçados. - Você se perdeu?

"... impiedoso com intrusos ..." ou talvez eu estivesse enganada, porém mesmo querendo conversar a chance de ser atacada era grande para não dizer obvia, sem contar aquela parte que dizia que algo sempre vai dar errado, quando puder dar errado.

- Certo, Ari, eu preciso que você me dê uma ajudinha aqui. - Peguei a pokébola de Ari no cinto e chamei a pokémon de fogo para o campo de batalha, eu não pretendia batalhar com o pequeno, mas parecia que não iria ter outra forma de resolver aqui rapidamente.

- Comece com o Tail Whip, use-o duas vezes, vamos ver até onde ele vai com isso, eu só quero conversar.